
Podem parecer sinônimos.
Idéia igual, mas diferente no sentir.
Lembrança é da memória, saudade é da alma.
Muitas lembranças, poucas saudades.
Lembranças surgem com um cheiro,
uma música, uma palavra...
Saudades surge sozinha,
emerge do fundo do peito onde é guardade com carinho.
Lembrança pode ser boa, mas quando não é, pode afastá-la
convocando outra lembrança ou convocando outro pensamento
para o lugar, ligando a TV ou lendo o jornal.
SAUDADE É SEMPRE BOA, MESMO QUANDO DÓI, E NAO SE APAGA
MESMO QUE OUTRA PESSOA TENTE OCUPAR O LUGAR VAZIO.
Ela pode coexistir com um novo amor
sem machucá-lo.
Lembrança é de algo real, de um lugar,
uma época, uma pessoa.
Saudade pode ser do que não houve, de uma possibilidade,
de lábios jamais tocados.
Lembrança pode ser contada, medida, localizada, e em algum esforço, pode até ser calculada com
uma fórmula matemáica, ao gosto dos engenheiros.
Saudade é dos poetas, é pautada em rimas e
melodias; vontade de ver outra pessoa, segundo os
poetas, teria outro nome, seria uma saudade
com tempero, eu acho.
Lembrança pode ser sem som, pode não doer.
Saudades jamais é sem som.
Se ela não vier com música de fundo, a gente coloca,
só para ficar mais bonita,
Mais gostosa de sentir, para preencher
mais a alma vazia.
Lembrança vence a morte, mas conforma-se
com a ausêcia, respeita convenções.
Saudade ignora a morte, vence distâncias,
barreiras e preconceitos.
Lembrança aceita nosso comando, vai
e volta quando queremos.
Saudade é irreverente, independente e auto suficiente.
Autor desconhecido
Ao meu eterno amigo André Luís...
E o meu mais novo amigo do coração: César
Nenhum comentário:
Postar um comentário