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quinta-feira, 20 de setembro de 2007

Saudade e Lembranças


Podem parecer sinônimos.

Idéia igual, mas diferente no sentir.

Lembrança é da memória, saudade é da alma.

Muitas lembranças, poucas saudades.

Lembranças surgem com um cheiro,

uma música, uma palavra...

Saudades surge sozinha,

emerge do fundo do peito onde é guardade com carinho.

Lembrança pode ser boa, mas quando não é, pode afastá-la

convocando outra lembrança ou convocando outro pensamento

para o lugar, ligando a TV ou lendo o jornal.

SAUDADE É SEMPRE BOA, MESMO QUANDO DÓI, E NAO SE APAGA

MESMO QUE OUTRA PESSOA TENTE OCUPAR O LUGAR VAZIO.

Ela pode coexistir com um novo amor

sem machucá-lo.

Lembrança é de algo real, de um lugar,

uma época, uma pessoa.

Saudade pode ser do que não houve, de uma possibilidade,

de lábios jamais tocados.

Lembrança pode ser contada, medida, localizada, e em algum esforço, pode até ser calculada com

uma fórmula matemáica, ao gosto dos engenheiros.

Saudade é dos poetas, é pautada em rimas e

melodias; vontade de ver outra pessoa, segundo os

poetas, teria outro nome, seria uma saudade

com tempero, eu acho.

Lembrança pode ser sem som, pode não doer.

Saudades jamais é sem som.

Se ela não vier com música de fundo, a gente coloca,

só para ficar mais bonita,

Mais gostosa de sentir, para preencher

mais a alma vazia.

Lembrança vence a morte, mas conforma-se

com a ausêcia, respeita convenções.

Saudade ignora a morte, vence distâncias,

barreiras e preconceitos.

Lembrança aceita nosso comando, vai

e volta quando queremos.

Saudade é irreverente, independente e auto suficiente.


Autor desconhecido
Ao meu eterno amigo André Luís...
E o meu mais novo amigo do coração: César

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