
Perdi a conta das vezes em que disse o teu nome, diante do espelho, como se fosse uma prece milagrosa, esperando de ti, a salvação.
Não sei quantas vezes imaginei o nosso encontro.
Às vezes, era numa praça, num dia de sol com flores por toda parte.
Outras vezes, numa Igreja bonita e silenciosa.
Também te imaginei ali, num quarto de hotel à luz da lua ou à luz de velas, só nós dois e nada mais.
Tantas vezes fiz amor contigo no silêncio da madrugada, sufocando gemidos que se misturavam as lágrimas.
Já sei de cor todo o teu corpo e descobri teus pontos fracos.
Já beijei todas as tuas cicatrizes.
Não sei quantas vezes confessei o meu amor cantando baixinho no teu ouvido.
Perdi a conta das vezes que enxuguei tuas lágrimas.
Não sei quantas vezes imaginei teu cheiro, teu gosto, tua respiração no meu ouvido.
Fiz e refiz todas as nossas conversas e risadas.
Já imaginei todo tipo de situação e em todas elas, estás comigo.
Perdi a conta do quanto te quero.
Já não sei mais o quanto te amo.
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